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Sou de família de rezadeira

Venho de uma família com um forte senso de fé. As histórias que sempre escutei das mulheres da família foram histórias de fé. Das bisavós maternas, uma era espirita, a outra católica e a outra evangélica. Essa herança permaneceu na família, sou de uma família de rezadeiras.

Por muito tempo o meu entendimento de espiritualidade esteve conectado a religião, fiz primeira comunhão, crisma, grupo de jovens. Depois fui estudar na casa espírita, fiz curso de passe, estudo do evangelho, livro dos espíritos, participei de mesa mediúnica. Já fui também parte do Johrei Center, uma filosofia oriental muito profunda e bonita. Por muitos anos estive sempre atrelada a essa ou aquela religião.

Sempre tive mediunidade aflorada e tinha medo dessa habilidade. Depois que comecei a trabalhá-la minha relação com o mundo invisível mudou muito. Contudo, quando comecei a trabalhar as terapias corporais e as meditações me desconectei de tudo isso. Comecei uma jornada de resgate do corpo, deixando de lado toda essa sensibilidade.

Levaram anos até eu conseguir me reconectar com a espiritualidade e quando o fiz foi de um lugar bem diferente. Não foi dentro de uma casa religiosa, mas a partir da minha própria percepção, do meu próprio corpo, de insights que começaram a vir em meditações, da minha sensibilidade ao sutil, ao que não se vê.

Hoje em dia não me denomino dessa ou daquela religião, mas sou grata a todas as casas pelas quais passei e aprendi. Pois cada uma me trouxe um pouco da bagagem espiritual que tenho hoje.

Descobri nessa minha jornada que somos seres multidimensionais, com uma nave (corpo) que se conecta com algo mais, com uma alma, uma faísca divina. Descobri que esse corpo é essencial para a jornada e que é através dele que se faz possível SENTIR e PERCEBER muito além do que se vê. E hoje consigo entender a importância de conectar os sensores e a sabedoria do corpo ao espírito.

Somos feitos de energia, o corpo e a mente recebem e manifestam informações o tempo inteiro. Alinhar e conectar esse corpo com a centelha divina que habita em cada um é tão profundo quanto transformador.

Conectar-se com o simbólico e o sutil ao nosso redor nos faz despertas e atentas para os sinais. Eu acredito que tem algo mais por aí, e você?

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